Uma fotografia pode captar um momento, mas um souvenir de uma viagem transporta-nos de volta para ela. É um bilhete de regresso a uma memória, um fragmento tangível de uma aventura. Na eDreams, quisemos descobrir a importância destes objetos e realizámos um estudo internacional para perceber os hábitos dos viajantes, incluindo os portugueses.
A conclusão é clara: os portugueses são fãs de souvenirs. De facto, 3 em cada 4 portugueses (75%) afirmam trazer algo das férias para recordar o destino. Mais do que isso, Portugal é o país, entre todos os incluídos no estudo, onde mais pessoas trazem uma recordação de todas as viagens que fazem. Continue a ler para descobrir as tendências, encontrar ideias de lembranças de viagem e perceber o que leva os portugueses a encher a mala com estas pequenas histórias.
Portugal, o campeão das recordações: o que dizem os números
Segundo o estudo da eDreams, os portugueses são verdadeiros colecionadores de memórias. A maioria afirma trazer recordações em todas as viagens (39%), ou pelo menos com frequência (31%). Este número coloca Portugal acima da média global (27%), consolidando o seu lugar no pódio dos que mais valorizam um souvenir.
Curiosamente, os portugueses não compram apenas por comprar; são mais seletivos e ponderados do que a média global, já que 60% deles baseia as suas escolhas em gostos e interesses pessoais, enquanto apenas 29% admite ceder ao impulso – uma percentagem significativamente abaixo da média mundial de 43% de compradores impulsivos.
Porque gostam tanto de trazer lembranças de viagem? As principais motivações
A principal razão continua a ser universal: guardar uma recordação do destino e reviver a experiência vivida (75%). Porém, para além desta motivação quase instintiva, existem outras que revelam a forte ligação emocional que criam com os objetos. Para muitos, o valor simbólico ou cultural de um artigo torna-o especial (47%). Outros veem nestas peças a oportunidade de enriquecer coleções pessoais (18%); e há ainda quem procure o carácter único de certos itens por serem exclusivos ou difíceis de encontrar (12%).
Para além do íman: 5 ideias de lembranças de viagem
O melhor souvenir é aquele que tem um significado especial. Se precisa de inspiração, deixamos 5 ideias de lembranças de viagem que se alinham com o que os portugueses mais valorizam.
- Artesanato local: Uma peça de cerâmica, um bordado ou uma jóia de autor. É a escolha perfeita para os 35% que adquirem objetos com valor cultural e que, ao mesmo tempo, apoiam a economia local.
- Comida e bebida: Para os 30% que preferem trazer para casa os sabores do destino, nada melhor do que um vinho da região, especiarias exóticas ou um doce típico para partilhar.
- Um bom livro: Encontre uma livraria local e compre um livro de um autor nacional ou cuja história se passe no destino. Será uma imersão cultural completa.
- Música local: Um instrumento tradicional ou um disco de um artista local pode ser a banda sonora perfeita para as suas memórias, depois de regressar a casa.
- Artigos da natureza: Uma concha, uma pedra com um formato curioso ou areia de uma praia especial (verificando sempre as regras locais sobre o transporte destes objetos) são lembranças de viagem simples, gratuitas e cheias de significado.
O que escolhem os portugueses? As lembranças preferidas
Dos mais clássicos aos mais criativos, a diversidade de recordações não podia ser maior. E, entre tantas opções, algumas destacam-se como as preferidas dos viajantes. Em primeiro lugar surgem os souvenirs temáticos – t-shirts, porta-chaves ou ímanes – que continuam a liderar a lista (62%). Logo a seguir, ganham força as criações pessoais, como álbuns de fotografias ou diários de viagem (51%), que eternizam momentos de forma única.
Os objetos com valor cultural, como peças de joalharia ou artesanato, também ocupam um lugar importante (35%), refletindo a identidade do destino. Já os produtos gastronómicos e as bebidas típicas (30%) permitem trazer para casa os sabores de cada local. Para os mais curiosos, há ainda espaço para itens invulgares – desde artigos de hotel a punhados de areia ou pequenas pedras (24%) – que transformam o banal numa memória especial.
Para quem? A família em primeiro lugar
O ato de colecionar ultrapassa o gesto individual: é também uma forma de partilha e de conexão. Ao regressar de uma viagem, muitos portugueses gostam de dividir as suas experiências com aqueles que lhes são mais próximos. A família surge em primeiro lugar (72%) como o destinatário principal dessas lembranças. Os amigos também ocupam um papel de destaque (55%), recebendo pequenos gestos que prolongam a viagem em conversas e memórias. A cara-metade também não fica esquecida: 40% fazem questão de surpreender o companheiro ou companheira com uma recordação especial, carregada de significado.
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